Na tarde deste domingo (1°/09), no estádio José Brígido em Araci, acontecia uma grande partida entre Araci e Tucano pelo Intermunicipal 2019.
Araci tinha maior volume de jogo, mas Tucano era mais eficiente, tanto que aos 47 minutos do primeiro tempo o camisa 11 de Tucano, por nome Rafael fez o cruzamento da direita e o camisa 9 Boião fez o gol de cabeça para os visitantes.
No entanto uma instrumento da orquestra estava desafinado. Seu nome era Gean Batista de Santana, da cidade de Capim Grosso, arbítrio da partida. Logo aos 3 minutos de jogo ele aplicou um cartão amarelo para um atleta de cada seleção. Pela experiência na crônica esportiva percebi um certo despreparo, porque árbitro experiente chamaria os dois e dava ultimato, alertaria que na próxima não ia tolerar.
O jogo seguiu com jogadas bem ríspidas dos atletas de Araci e ele tolerando, mas o pior estava por vir. Aos 3 minutos do segundo tempo em uma jogada a bola bateu no árbitro e ele deixou o lance seguir. A bola sobrou para o atacante Boião de Tucano que fez o segundo gol.
Os atletas de Tucano não tinham nada a ver na história e foram comemorar o gol que foi validado pelo árbitro.
Neste momento, os atletas, técnico e membros da comissão técnica de Araci foram para cima do árbitro pedindo para anular o gol. Os atletas, fizeram de forma acertada, pois na nova regra, se bateu no árbitro tinha que parar o jogo e dar a posse da bola para a Araci que foi quem tocou a bola no árbitro antes de sobrar para a seleção de Tucano. Ele mostrou que está desatualizado e deixou o lance seguir.
O agravante da história é que os atletas de Tucano comemoravam o seu segundo gol quando jogadores de Araci partiram para agredir os atletas Tucanenses sem tem havido nenhuma provocação. Apenas comemoravam o gol.
O mais violento e exaltado foi o número 8 da seleção de Araci, por nome Felipe, filho do treinador Renatinho.
Depois do tumulto que paralisou a partida por cerca de 18 minutos, o árbitro anulou o gol e aplicou apenas uns cartões amarelos para tapear e reiniciou a partida, sendo que Tucano tinha se recusado a voltar para o campo de jogo por causa da falta de segurança.
Ele iniciou o jogo sem a presença do policiamento que só chegou depois do tumulto. Apenas a guarda municipal estava presente, mas não deu segurança ao time visitante. E alguns atletas de Tucano tiveram que ser substituídos, porque estavam machucados por causa dos chutes e murros que receberam na confusão. O jogo foi transmitido por uma live e as imagens comprovam o que estamos relatando.
Depois da confusão e sentindo a insegurança, os atletas de Tucano se abateram e caíram totalmente de rendimento e em apenas 1 minuto e meio tomaram os 2 gols da virada e perderam por 2x1.
O jogo parou aos 3 minutos do segundo tempo, ficou cerca de 18 minutos parado, aconteceram as substituições e o árbitro deu 7 minutos e depois de um atendimento médico deu mais 2 minutos totalizando só 9 minutos de acréscimos.
Foi uma vergonha para o futebol, o que vimos neste domingo em Araci. Estamos em pleno século 21 e achávamos que isso não fosse mais acontecer. Deu tristeza em transmitir uma partida desta, uma vergonha que merece ser punida severamente pelo tribunal da Federação Bahiana de Futebol (FBF).
Além de tudo, torcedores pularam o alambrado e foram contidos por algumas pessoas conscientes.
Parabéns para os torcedores de Araci que em momento algum cometeram qualquer tipo de agressão contra os Tucanenses.
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