Foto: Reprodução / G1
A cidade de Lauro de Freitas não é exatamente um grande polo cervejeiro do país. Mas é do município no litoral norte que veio uma notícia que o setor celebra: o registro da milésima fábrica de cerveja no Brasil no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A Cervejaria Artesanal Mascarenhas, uma fábrica-bar com produção de 3.000 litros por mês, foi a milésima na contagem.
“Cerca de 30% fica no bar, o resto distribuímos para outras cidades da Bahia e Sergipe”, diz o fundador Antonio Luiz Mascarenhas Ramos Jr., ex-profissional de TI que, como muitos, começou a fazer cervejas como hobby e transformou a diversão em negócio, revela a Folha de São Paulo.
Essas pequenas marcas são as principais responsáveis pelo crescimento no setor, avalia Carlo Lapolli, presidente da Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal).“[As pequenas marcas] ganharam notoriedade, espaço de gôndola e conquistaram o consumidor”, afirma.
O crescimento visto nos últimos anos é percebido analisando desde o ano de 1999, em que o país tinha 192 fábricas. Dez anos depois, o número saltou para modestos 255. De 2014 para cá, no entanto, mais de cem novas fábricas são abertas por ano. Segundo Lapolli, o crescimento reflete a apuração do gosto do consumidor.
“Até pouco tempo atrás, o brasileiro tinha apenas uma imagem, da bebida estupidamente gelada. Hoje a busca por itens diferenciados aumentou e o mercado começou a ver a cerveja artesanal com um potencial até então não explorado”, comemora.
Do Portal Bahia Notícias
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