Tomates “cozinharam” no pé em uma plantação em Chapecó, no Oeste catarinense. Com as altas temperaturas e as chuvas, o alimento murchou antes mesmo de ser colhido. O dono da propriedade é Adelir da Silva. Ele estima que 50% da safra foi perdida em janeiro.
O forte calor, além de prejudicar a formação dos produtos, provoca também temporais, que retardam o plantio. “Ficamos em torno de 35, 38 dias sem conseguir plantar. Então a semana que vem, acredito eu, os preços vão aumentar, principalmente dos verdes, né?”, disse o produtor. A colheita do tomate deveria se estender por mais 30 dias. O pimentão e berinjela também apodreceram no local. Este verão tem sido um dos piores dos últimos anos para a agricultura na região Oeste do estado.
“Em 2011, deu uma perda muito grande, acho que foi La Niña. Mas igual a esta, fazia tempo que não acontecia com os produtores”, conta Adelir. Apenas em Chapecó, são 230 produtores de verduras, que movimentam R$ 7 milhões por mês. O prejuízo total no município ainda é contabilizado.
“Não tenho dúvida nenhuma que no final do ano nós vamos ter o nosso movimento econômico. Nós vamos sentir este problema que estamos passando no momento”, disse o secretário agricultura Chapecó, Valdir Crestani.
Do Portal NS/Fonte: G1 SC
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