Foto: Ciete Silverio / Fotos Públicas
A prestação de contas parcial dos candidatos à Presidência da República mostra que a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) foi a que recebeu mais recursos até agora. Os novos números foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado (15).
O tucano arrecadou R$ 46,4 milhões, sendo 97,8% desse dinheiro oriundos do Fundo Eleitoral. O financiamento coletivo de Alckmin representou apenas 0,08% das verbas arrecadadas até agora. A segunda maior arrecadação é de Henrique Meirelles, do MDB. A diferença é que todo o dinheiro, R$ 45 milhões no total, saiu de fontes próprias, ou seja, do bolso do próprio candidato.
Na sequência, vem a campanha do PT. A candidatura de Fernando Haddad (PT) já arrecadou R$ 20,6 milhões, sendo 97,1% do Fundo Eleitoral e o restante através de financiamento coletivo. O candidato Ciro Gomes (PDT) aparece em quarto lugar, com R$ 16,1 milhões recebidos do Fundo Eleitoral. Já Marina Silva, da Rede, arrecadou R$ 7,2 milhões, sendo R$ 6,1 milhões do fundo, R$ 260 mil de financiamento coletivo e o restante de 21 doadores.
Guilherme Boulos, do PSOL, reuniu R$ 5,99 milhões, sendo R$ 5,97 milhões do fundo e o restante via financiamento coletivo. Álvaro Dias juntou um pouco menos, R$ 5,2 milhões. Desse montante, 62,5% foram oriundos do fundo e 37,9% de doações diversas. Também nesse nível, a campanha de João Amoêdo (Novo) arrecadou R$ 2,6 milhões, sendo R$ 1,2 milhão do fundo, R$ 308 mil de financiamento coletivo e o restante de doadores.
As campanhas mais “pobres” são de José Maria Eymael (PSDC), que levantou R$ 849 mil do fundo; de Jair Bolsonaro (PSL), que arrecadou R$ 688,7 mil com recursos do fundo e financiamento coletivo; de Vera Lúcia (PSTU), que garantiu R$ 401 mil, quase completamente do fundo; e a de João Goulart Filho (PPL), que arrecadou 231,8 mil, sendo R$ 230 mil do Fundo Eleitoral e R$ 1,8 mil de financiamento coletivo.
Do Portal Bahia Notícias
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