Com os votos proferidos até as 20h16 na sessão da Câmara desta quarta-feira (2), o presidente Michel Temer conseguiu barrar o encaminhamento para o Supremo Tribunal Federal da denúncia por corrupção passiva apresentada contra ele pela Procuradoria Geral da República.
Nesse horário, 158 deputados tinham registrado voto favorável ao relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou a rejeição da denúncia da PGR; outros 127 tinham votado contra o relatório, a favor, portanto, do prosseguimento da denúncia; um se absteve; e 12 não compareceram.
A confirmação do resultado ainda dependia de que o total de deputados votantes chegasse a 342, o que não tinha ocorrido até a última atualização desta reportagem. Matematicamente, porém, o resultado da sessão não pode mais ser revertido.
Os 342 (dois terços dos 513 deputados) são o mínimo de votantes necessário para que a sessão tenha validade. A abertura de processo no Supremo – o que implicaria o afastamento do presidente por até seis meses – depende de autorização da Câmara. Se confirmado o resultado, o Supremo só poderá apreciar a denúncia contra Temer após a conclusão do mandato do presidente, que vai até 31 de dezembro de 2018.
Do Portal NS/Fonte: G1
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