O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) escolheu o PEN (Partido Ecológico Nacional) para lançar sua candidatura à Presidência em 2018.
De acordo com Adilson Barroso, presidente nacional da sigla, o acerto depende apenas da assinatura final, que só poderá ser feita durante a janela partidária – ou seja, o período de 30 dias em que os parlamentares podem trocar de legenda sem perder o mandato.
“Está 99,9% fechado, estamos só esperando a assinatura do ‘casamento partidário’, por isso o 0,1%”, afirmou Barroso à reportagem. A assessoria do deputado também confirmou que a troca está acertada, mas ainda não concluída.
A janela partidária deve ocorrer em março de 2018, mas pode ser antecipada pela reforma política. Segundo o presidente nacional do PEN, o partido conversa com o grupo de Bolsonaro há cerca de seis meses para acertar a troca de partido. “A gente chegou à conclusão que ele é o candidato que mais queremos”, afirmou. Na última pesquisa Datafolha, em junho, o pré-candidato apareceu com 16% de intenção de voto.
A saída de Bolsonaro do PSC já era dada com certa desde o começo de 2017, embora o parlamentar ainda não tivesse acertado com nenhum partido. O deputado se diz decepcionado com a aliança do PSC com o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B, em 2016.
Com a ida de Bolsonaro par a sigla, o PEN também acertou uma troca de nome. Barroso afirma que a mudança já estava sendo discutida. “Há quem ache que a ideologia do PEN por ter ‘ecológico’ no nome defende só isso, e não é verdade”, afirmou.
O partido -que precisa de autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para se renomear- ainda não decidiu qual deve ser seu novo nome.
Em uma enquete na página de Facebook do partido, por enquanto vence o nome “Patriota”. Em segundo lugar, a opção “Prona”, nome do antigo partido de Enéas Carneiro (1938-2007), que se fundiu ao PL em 2006 para se tornar o PR.
Do Portal Interior da Bahia, com informações da Folha de S. Paulo
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