Dilma Rousseff já foi sondada por editoras interessadas em publicar o livro que escreverá quando deixar o Alvorada. Petistas próximos dizem que o objetivo será registrar, em primeira pessoa, os capítulos que culminaram no processo de impeachment.
A presidente afastada já pensa nos próximos passos e mostra certa resignação. Questionada se voltaria a ser presidente, disse à Folha de S. Paulo: “Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela segunda vez — não voltaria para ficar”.
Dilma defenderá, em carta aberta ao Senado, um plebiscito para a realização de novas eleições presidenciais, por isso ela diz que não voltaria para ficar. Segundo ela, só um novo presidente unificaria a nação. Para a petista, Michel Temer não é “legítimo” para ocupar o Planalto.
Alguns ensaiam o argumento, antecipando o placar do julgamento: “Um livro sobre a primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser sacada do poder”, arrisca um ex-ministro.
Dilma Rousseff fez chegar ao Vaticano um pedido: gostaria de saber se o papa Francisco poderia dar um testemunho público de apoio à presidente afastada. O Alvorada foi informado de que o gesto fugiria muito da liturgia papal.
No lugar de uma manifestação aberta, o pontífice argentino escreveu uma carta pessoal à petista. As informações foram publicadas pelo Painel, da Folha de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário