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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Tradicional ‘Rapa’ de Bandiaçu reuniu centenas de pessoas; várias foram para casa no banguê

rapa de bandiaçu-8
Os festejos juninos em Conceição do Coité não são grandiosos no que se refere a grandes atrações, mas têm seus atrativos extras que atraem muita gente, em Aroeira o Forró Jegue já atraiu até a equipe do Pânico da Band, este ano chegou a 20 anos, já em Bandiaçu outro distrito coiteense uma tradição mais antiga, 49 anos,  o ‘Rapa’ que ocorre depois da festa de São João.
rapa de bandiaçu-1
O Calila Noticias esteve na tarde desta quarta-feira,25, para registrar o ‘rapa’ e encontrou muita alegria, disposição e apetite de muita gente para comer e beber tudo que encontrou pela frente, eis a denominação do ‘rapa’.
Professor Danilo (E) e Josemar garantem que a tendencia é que a cada ano a festa seja melhor.
Professor Danilo (E) e Josemar garantem que a tendencia é que a cada ano a festa seja melhor.
O vereador Professor Danilo que tem Bandiaçu como sua principal base eleitoral disse que participa do rapa ha 10 anos, segundo ele não tem política, a intenção é levar a alegria a população e visitantes independentemente de posição partidária. ” Quem precisar ser levado no banguê pode ser do 13, do 11, do 15, do 25, qualquer partido a gente leva, o governo da gente ajuda nessa festa, governos passados também ajudaram e o importante é mantermos essa tradição que faz um bem muito grande a esse povo”, ressaltou o vereador.
rapa de bandiaçu-3
Segundo o morador Josemar, tudo começou em meados da década de 60, quando os moradores depois de festejar o São João saíam dispostos a comer e beber, um grupo saia entrando de casa em casa  pedindo o que sobrou da festa, era milho cozido, pamonha, tira gosto, cachaça, licor, amendoim, enfim todas as comidas tipicas que são consumidas hoje em dia. Exaustos da festa, muitos acabavam embebedando e os amigos mais resistentes pegavam o banguê ( espécie de carrinho de mão sem pneu, que no passado era usado para retirar lama dos tanques e semelhante a maca de campo de futebol) colocavam no equipamento e levavam até sua residencia.
Marcelo Mascarenhas já foi de banguê ha dois anos, pelo ritmo que foi visto ás 17h as chances de precisar do banguê eram grandes.
Marcelo Mascarenhas já foi de banguê ha dois anos, pelo ritmo que foi visto ás 17h as chances de precisar do banguê eram grandes.
A tradição está viva e crescendo, com direito até um bloco “Clube da Cachaça” e os participantes saem pelas ruas do distrito, um grupo fica com a missão de chegar as residencias para pegar o alimento ou bebida que são distribuídos para os participantes, a exemplo de Marcelo Mascarenhas Costa, que segundo ele participa desde os dez anos, segundo ele a última atividade dos festejos juninos é a melhor, mas reconhece que a abertura também é muito emocionante com a queima de fogos que dura mais de 10 minutos e a alvorada. O CN apontou Marcelo como um grande candidato a chegar em casa de banguê, ele garantiu que não, embora tenha confessado que já foi levado pelos amigos.
Xexêta de banguê não pela bebida, pelo menos esse ano, disse que no próximo vem com todo gás, ou álcool.
Xexêta de banguê não pela bebida, pelo menos esse ano, disse que no próximo vem com todo gás, ou álcool.
O morador Walter Carneiro de Oliveira,44 anos, conhecido por “Xexeta do Capeta”, foi homenageado, pois é uma figura folclórica que sempre se vestia de mulher para “cair na farra”, mas quase perdeu a vida depois de ser atropelado no dia 4 de janeiro na BA 409, em frente ao Posto de Neto II, na ocasião muita gente não acreditava que ele sobrevivesse, mas ele reagiu e mesmo usando moletas estava presente na festa, e antes de o banguê ser utilizado para transportar bêbado levou ele  para alegria dos amigos.
Xexêta como sempre vestido de mulher
Xexêta como sempre vestido de mulher
rapa de bandiaçu-6
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Redação CN

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