A Petrobras realizará contrato de patrocínio voltado para o Programa Uma Terra, Duas Águas (P1+2), que construirá 20 mil sistemas de captação e armazenamento de água em 210 municípios do semiárido brasileiro.
O programa será desenvolvido pela Associação Um Milhão de Cisternas Rurais para o Semiárido Brasileiro (AP1MC), organização vinculada à Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome solicitou a participação de empresas e instituições no combate à seca e na estruturação de políticas públicas na convivência com o semiárido. Após análise do programa, a Petrobras decidiu investir R$ 200 milhões, no período de 12 meses, no P1+2. O apoio à iniciativa integra um conjunto de ações para enfrentamento da maior estiagem dos últimos 50 anos na região. O objetivo é promover o desenvolvimento rural, estimular a geração de renda e garantir a segurança alimentar de 20 mil famílias de agricultores.
A ação passará a integrar o Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Por meio deste programa, a Petrobras apoia projetos sociais em todo o País para promover a garantia dos direitos da criança e do adolescente, a geração de renda e oportunidade de trabalho e a qualificação profissional.
Pela experiência acumulada na implementação de projetos dessa natureza e pela efetividade dos resultados já alcançados, a ASA é reconhecida hoje como uma das maiores articuladoras e mobilizadoras em prol da água no mundo. Além disso, foram analisados pareceres e relatórios emitidos por parceiros privados, órgãos do governo e de fiscalização relativos aos programas já executados, os quais corroboram a capacidade da instituição e a eficiência naqueles programas.
Cerca de 60% dos municípios beneficiados estão na área de influência do Sistema Petrobras. A região é considerada estratégica para a Companhia, que tem ampliado continuamente sua presença no Nordeste e no semiárido. Atualmente, a região conta com unidades de Exploração e Produção, Refino, Usinas de Biodiesel, Fábricas de Lubrificantes e de Fertilizantes, além de redes de dutos, gasodutos e postos de combustíveis.
Soluções simples e de baixo custo - Os 20 mil sistemas serão destinados à captação da água da chuva, que poderá ser utilizada na produção de alimentos e na criação de animais para o consumo de subsistência, além de trocas solidárias e comercialização em pequena escala. Apesar de ser caracterizada por longos períodos secos, a região registra em média 750 mm de chuva por ano, o que garante a disponibilidade de água para os reservatórios.
De acordo com as condições do local, será feita a opção por um dos quatro tipos de sistemas de captação e armazenamento: cisternas-calçadão, cisternas de enxurrada, barreiro-trincheira e barragens subterrâneas. Todas elas são consideradas soluções simples, de baixo custo, fáceis de serem implementadas e já adaptadas às condições de vida da população rural do semiárido.
Manejo sustentável da terra e das águas - Para a execução do projeto serão capacitados, no período de um ano, 1.300 pedreiros em técnicas de construção destinadas à captação de água de chuva. Também está prevista a construção de locais para armazenamento de sementes e viveiros de mudas. Essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla cujo objetivo é apoiar a articulação, o fortalecimento e a emancipação da sociedade civil por meio da capacitação para o manejo sustentável da terra e das águas.
Na escolha das famílias que receberão os sistemas, será dada prioridade àquelas que têm renda per capita familiar de até meio salário mínimo, localizadas na zona rural, com crianças de até seis anos ou com crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola. Também serão consideradas famílias integradas por adultos com idade igual ou superior a 65 anos, deficientes físicos ou mentais e que tenham mulheres como chefes de família. Entre as condições técnicas, serão analisados aspectos relacionados à área disponível, características geológicas e de solos.
Do Portal Calila Notícias/Fonte: fatosedados.blogspetrobras
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