O ex-deputado estadual Carlos Gaban (Democratas) volta a sentar, nesta terça-feira (5), em uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O democrata, que disputou as eleições em 2010 e obteve pouco mais 33 mil votos, não conseguiu se reeleger, mas se tornou o primeiro suplente da sigla na Casa. O político assume a vaga deixada pelo deputado Gildásio Penedo (PSD), escolhido como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Tido como um dos principais críticos da primeira gestão do governador Jaques Wagner (PT), de 2007 a 2010, Gaban garante que seguirá a "mesma linha".
“Vou agir da mesma forma como antes, estudando as matérias, e o que for de interesse do Estado da Bahia votarei sempre favorável. Esse é o objetivo de nós todos que temos representação política. Agora, serei da forma que sempre fui: um vigilante. A democracia prevê que tem que ter oposição forte para que a gente tenha um governo forte. Então, o que estiver errado eu apresentarei e denunciarei, e o que estiver de acordo irei aplaudir, como sempre fiz na minha vida como opositor”, afirmou o parlamentar ao site Bahia Notícias.
Sobre a aproximação do governador com o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), Gaban, que já presidiu o Legislativo baiano, reafirmou que, independentemente do relacionamento dos gestores – que considera “louvável” – as críticas e cobranças serão feitas, caso necessárias.
“Eu tenho a plena convicção que a política hoje deve ser feita em época de eleição. Jaques Wagner e ACM Neto, cada um na sua esfera, foram eleitos pela vontade popular. A maturidade política dos dois faz com que tenham essa aproximação, extremamente louvável. Quem vai ganhar com isso é o povo de Salvador”, considerou.
Do Portal Interior da Bahia
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