A turbulenta negociação entre São Paulo e Santos por Paulo Henrique Ganso chegou ao fim. O acerto ocorreu após a a reunião entre DIS, braço esportivo do Grupo Sonda e cartolas do Santos e São Paulo na manhã desta quinta-feira.
O negócio foi sacramentado na madrugada desta sexta-feira. Meia foi à Vila Belmiro e assinou a rescisão e o novo contrato com o Tricolor paulista. Com apenas cinco jogos pelo Peixe no Brasileiro, Ganso poderá ser escrito no Nacional e deve ocupar o lugar de um dos 25 inscritos pelo clube na próxima fase da Sul-Americano.
Acostumado a usar a camisa 10, Ganso deve assumir a 8 do volante Fabrício, que sofreu uma lesão séria e só deve voltar ao time em 2013.
Para convencer o Santos a liberar o atleta, o São Paulo teve que abrir o cofre e pagar R$ 23, 9 milhões. O acerto também envolveu o DIS, já que o Santos pediu para empresa reverter à penhora de 20% das receitas que o clube tem a receber de terceiros por um imóvel, o CT Meninos da Vila, que abriga as categorias de base do alvinegro praiano.
O clube já tinha oferecido o imóvel para ser penhorado como garantia de pagamento da dívida em caso de derrota em segunda instância na Justiça. No entanto, o DIS entrou com um recurso alegando que o imóvel seria de difícil venda e pediu a troca da penhora por dinheiro vivo.
A empresa, porém, aceitou a penhora para que o cube liberasse Ganso para jogar no São Paulo. Além disso, a empresa fez um aporte de mais R$ 7,5 milhões para o ajudar o Tricolor a pagar ps R$ 23, 9 milhões referentes a parcela dos direitos econômicos do atleta a que o Peixe tem direito.
Essa não foi a primeira investida do São Paulo pelo jogador. O clube do Morumbi teve anteriormente duas propostas negadas (uma de R$ 11 milhões e outra de R$ 13 milhões) pela parte do Santos dos direitos econômicos de Paulo Henrique. O Peixe bateu o pé e o São Paulo acabou pagando o valor desejado pelo clube do litoral.
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