Os 39 professores efetivos das escolas municipais de Tanquinho (75 km de Serrinha) completaram nesta terça-feira, 24, nove dias de greve. Eles reivindicam a implantação de um Plano de Cargos e Salários, alegando que ganham salário mínimo (R$ 545).
A prefeitura propõe apenas R$ 593 como piso para 20 horas/aula semanais. “Existe um Plano de Carreira aprovado desde 1997, que não é cumprido. Todos ganham o mesmo, independentemente de qualificação ou tempo de serviço”, diz a diretora da APLB-Sindicato, Maria Teles da Silva.
“O prefeito alega que gasta muito com pessoal e, por isso, não pode pagar melhor”, protesta Maria Teles da Silva, também diretora da entidade. O prefeito Jorge Flamarion (PT) reconhece que há verba para pagar melhor, mas alega não fazer isto em função da Lei de Responsabilidade Fiscal: “É direito dos professores, e tem dinheiro sobrando na Educação. Mas já gasto 63%, e o limite é de 51,3%, sendo tolerável até 54%”, admite.
Informações do Blog do Clériston Silva
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