Os professores das quatro universidades baianas, em greve, apresentaram ao governo uma nova proposta de redação da cláusula do Termo de Acordo salarial na qual aceitam o parcelamento da incorporação da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), mas rejeitam sua vigência por quatro anos, congelando seus salários neste período.
Durante reunião, ocorrida ontem (25) na Secretaria de Educação (SEC), os professores também sinalizaram a possibilidade de diminuição deste período, mas os representantes do governo preferiram acatar a nova proposta de redação. Quanto à revogação do Decreto 12583/11, o outro ponto da pauta de greve, o governo continuou irredutível e apenas se comprometeu a realizar reuniões, após o fim da greve, para discutir os seus efeitos sobre as Universidades.
Diante disso, os docentes solicitaram que o governo formalizasse a proposta para que ela pudesse ser apreciada pela categoria. Qual não foi a surpresa ao receberem-na com outra redação, na qual retornava o impedimento de novos reajustes salariais nos próximos quatro anos.
Assembleia
Na UEFS, acontecerá uma assembleia na próxima segunda (30), às 14 horas, quando os professores avaliarão os novos encaminhamentos da greve.
Nesta sexta (27), os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) farão uma manifestação em frente à Diretoria Regional de Educação (DIREC 02), na Avenida Presidente Dutra, às 09h30, para alertar a população para o descaso do governo para com a greve nas UEBA.
A greve dos quase 5 mil professores das UEBA, deixando aproximadamente 60 mil estudantes sem aula, está próxima de completar 50 dias. Na Uefs, a greve teve início no dia 11 de abril, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) no dia 08 de abril e, posteriormente, na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) no dia 26 de abril.
Informações do Blog do Clériston Silva
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