Ainda na barriga da mamãe Débora, aos oito meses de gestação, o pequeno Marcelo já acompanhava o América. Na Série B do Brasileiro do ano passado, eles foram a dois jogos: contra o Náutico, em Recife, e contra o Icasa, em Juazeiro do Norte. No interior do Ceará, inclusive, foram os únicos americanos na arquibancada e tiveram o privilégio de acompanhar uma histórica virada por 3 a 2.
No penúltimo jogo da Série B, contra o Sport, já de volta em Cuiabá, o pequeno Marcelo deu sinais de que estava chegando. “Assisti ao jogo contra o Sport em um bar, sentido muita dor. Depois do jogo fomos para casa e, em menos de uma hora, tive que ir correndo para o Hospital. Quase que ele nasceu durante a partida”, sorri Débora.
TRADIÇÃO DE FAMÍLIA
O Marcelo não seria a sua primeira influência da família, uma vez que a esposa Débora também adotou o Coelho após a convivência com o marido. “Sou do Paraná e ele me influenciou a torcer pelo América. Hoje digo que sou mais americana que o Igor. No jogo contra o Bahia eu fui atrás do gol do Flávio e comecei a gritar: `Flávio, sou eu, a do barrigão´. O Igor é mais tímido”, fala Débora.
Agora a família volta para casa, mas já com planos traçados para o “pé-quente” Marcelo no Brasileirão. “Já definimos que vamos assistir aos jogos que o time fizer fora de casa: São Paulo, Inter, Atlético-GO e mais um. Toda família reunida rumo às vitórias do Coelhão”, fala Igor, que se tornou um símbolo do atual torcedor americano.
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