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sábado, 28 de setembro de 2024

Uefs em destaque: brasileiro participa do maior mapeamento infravermelho da Via Láctea

O professor Eduardo Brescansin de Amôres, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), foi um dos protagonistas na finalização do projeto VISTA Variables in the Via Láctea (VVV) , que elaborou o maior mapa infravermelho da Galáxia. Após mais de 13 anos de observações envolvendo a colaboração de 146 coautores de 15 países.

 

As observações iniciaram em 2010, sendo finalizadas no primeiro semestre de 2023, num total de 420 noites, onde foram obtidas cerca de 200 mil imagens, monitorando mais de 1,5 bilhão de objetos, e gerando cerca de 500 TB de dados científicos. 

 

Segundo Eduardo de Amôres, participar desse grande experimento foi uma aventura. Ele destacou que se tratou do maior projeto observacional em volume de dados do Observatório Europeu Austral (ESO), que conduziu as observações com o telescópio Vista no Cerro Paranal, no norte do Chile.


O pesquisador brasileiro já participou de megaprojetos que começaram em 2005 e tiveram várias etapas, incluindo planejamento, observações, análise de dados e obtenção de resultados, que envolveram exploração e publicações. O VVV e o VVVX foram dirigidos pelo professor Dante Minniti da Unab, e pelo professor Philip Lucas, da Universidade de Hertfordshire (UH), no Reino Unido. 

 

O professor Eduardo Brescansin de Amôres da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) participou de megaprojetos, que tinham diferentes etapas e duraram anos e anos.

 

“A Via Láctea nada mais é do que uma massa de inúmeras estrelas”, disse Galileu Galilei ao observar nossa Galáxia pela primeira vez com o uso de um telescópio. Quatrocentos anos depois, o maior mapa infravermelho da Via Láctea foi finalizado, após mais de 13 anos de observação das regiões centrais da nossa Galáxia pelos projetos VISTA Variables in the Via Láctea (VVV) e seu projeto complementar VVV eXtended (VVVX). Esse esforço monumental deixou um legado inestimável para a comunidade astronômica.

 

A conclusão dessas observações gerou o artigo publicado na prestigiosa revista européia Astronomy & Astrophysics é liderado pelo professor Roberto K. Saito, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis, Brasil, e por Maren Hempel, da Universidad Andres Bello (Unab), no Chile. O artigo lista inúmeras descobertas após muitos anos de análise dos dados sendo preparado por 146 coautores de 15 países diferentes de 4 continentes.


Do Portal Bahia Notícias/Foto: Reprodução / Acorda Cidade


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