O Ministério da Saúde do Líbano afirmou que ao menos 356 pessoas foram mortas e mais de 1.246 ficaram feridas nesta segunda-feira (23) após Israel lançar um ataque aéreo amplo contra o país.
Pouco antes dos ataques, as forças de defesa de Israel enviaram alerta à população civil do Líbano para que se afastassem imediatamente de posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.
Ainda conforme a pasta, entre as vítimas dos ataques estão 24 crianças, 42 mulheres e diversos profissionais de saúde. Segundo o governo de Israel, entre as vítimas estava um comandante do alto escalão do Hezbollah, Ali Karaki.
CRONOLOGIA DOS ATAQUES
Durante a manhã, Israel atacou regiões do sul e do leste do Líbano, e mais tarde voltou a bombardear a capital do país, Beirute, que já havia sido alvo de ataques na última sexta-feira, que deixaram 14 mortos.
Com os bombardeios, esta segunda-feira se tornou o dia mais sangrento do país em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah. Segundo os israelenses, cerca de 800 alvos do grupo foram atacados nesta segunda-feira.
O primeiro-ministro libanês Najib Mikati denunciou um suposto “plano de destruição” executado por Israel. “A agressão persistente de Israel contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspectos de um plano de destruição que pretende pulverizar os vilarejos e cidades libanesas”, afirmou Mikati, em comunicado no qual pede à ONU e a países influentes que tentem dissuadir a agressão.
O Ministério do Interior do Líbano afirmou que o país converterá escolas em abrigos nas cidades afetadas. Já o Ministério da Saúde ordenou que as cirurgias eletivas sejam canceladas, para que as unidades de saúde tenham espaço para receber os feridos nos bombardeios.
Do Portal Bahia Notícias/Foto: Reprodução
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