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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Estudantes de Capim Grosso desenvolvem protetor solar feito com folha de goiabeira

Foto: Ascom/Secti

Em meio à crescente preocupação com o aumento das temperaturas globais e seus impactos na saúde, especialmente no que diz respeito ao câncer de pele, surge uma iniciativa promissora de alunos do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Jacuípe III, localizado na cidade de Capim Grosso. Sob a orientação da professora Marília Sousa, os estudantes Geovana Thaís, Ana Carolina, Ana Cecília e Hadrian Raphael desenvolveram um protetor solar inovador utilizando um ingrediente natural: a folha de goiabeira.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, com mais de 175 mil novos casos registrados por ano. A exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol é o principal fator de risco para a doença, tornando a utilização de protetores solares uma medida importante de prevenção.

O protetor solar desenvolvido pelos alunos se destaca por sua composição natural e sustentável. As folhas da goiabeira são ricas em compostos como vitamina C, licopeno e flavonoides, que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, combatendo os radicais livres e protegendo a pele dos danos causados pelo sol.

“A partir do estudo que tivemos sobre as propriedades da folha, vimos que além de seus múltiplos benefícios, ela tinha uma ótima capacidade fotoprotetora, que nada mais é do que a capacidade de um produto ou substância de proteger a pele contra danos causados pela exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol”, explica Geovana Thaís, uma das alunas envolvidas no projeto.

Embora os testes preliminares realizados pelos alunos tenham demonstrado resultados promissores, a equipe reconhece a necessidade de realizar testes laboratoriais mais rigorosos para confirmar a eficácia do protetor solar e determinar seu fator de proteção solar (FPS). “Fizemos um teste em luz natural, porém, para maior segurança e comprometimento, é necessário um teste laboratorial, onde realmente iremos ver o seu nível de capacidade fotoprotetora”, ressalta Geovana.

Além da efetividade na proteção contra os raios UV, outro diferencial do protetor solar desenvolvido pelos alunos é sua acessibilidade. “Em relação a outros produtos, o nosso fotoprotetor pode ser mais acessível pelo fácil acesso da sua composição”, destaca a estudante.

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