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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Juazeiro e Petrolina vivem clima de clássico na primeira partida da história entre municípios vizinhos

Juazeirense e Petrolina se enfrentam pela sexta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, no próximo sábado (1º), pela primeira partida oficial realizada entre as equipes na história. Apesar do marco, os clubes vivem o início de uma rivalidade que já existe antes de suas fundações e se alastra desde o futebol amador.

 

Mesmo que grandes ícones da cultura brasileira gostem de Juazeiro e adorem Petrolina, como já declarou o nordestino Jorge de Altinho, historicamente as relações entre os municípios e seus conterrâneos sempre se mostraram muito estremecidas e até mesmo “violentas” por envolvimento em questões culturais e políticas.

 

O redator Wilson Lopes, da RedeGN, de Juazeiro, explicou em entrevista ao Bahia Notícias a razão do embate entre as cidades unidas pelo Rio São Francisco - e separadas por uma ponte.

 

“Tivemos uma rivalidade violenta aqui, incluindo mortes de um lado ou de outro. Se um pernambucano fosse visto em Juazeiro, as pessoas corriam atrás, e lá em Petrolina era do mesmo jeito. Isso ocorria há mais de 20 ou 30 anos. Sempre houve uma rivalidade do ponto de vista territorial, o baiano que fosse pra Petrolina passava por algum tipo de vexame se alguém descobrisse, as pessoas iam lá sem dizer”, contou.

 

Foto: Montagem / BN | Divulgação

 

Após anos de rivalidade, Wilson acredita que o clima hostil vivido ao longo de muitos anos tem se esvaído cada vez mais por conta de um processo evolutivo da população, mas ainda há um comparativo de um ponto de vista urbanista: Petrolina é conhecida por se desenvolver mais do que Juazeiro.

 

“Houve um tempo em que a violência era muito mais forte, ocorreu até uma morte muito famosa aqui há 30 anos atrás. Acabou que hoje isso diminuiu, não existe mais essa coisa e hoje é completamente diferente. O que pesa em Petrolina é que a cidade se desenvolve muito, nós somos vizinhos e existe essa comparação muito grande com Juazeiro. Aqui vivemos a metáfora do ‘primo pobre’”, explicou.

 

“Petrolina tem uma política muito forte a nível federal, tem políticos muito fortes e cresce demais em função dessa força política que eles têm, tanto em Recife quanto em Brasília. Já em Juazeiro se orgulha muito de ser uma cidade cultural, coisa que Petrolina não é. Citando as festas como exemplo, enquanto em Juazeiro apostamos no Carnaval, lá eles apostam no São João”, comparou o redator.

 

RIVALIDADE QUE COMEÇA NO FUTEBOL AMADOR

O BAPE, torneio amador, foi criado pela LDP, Liga Desportiva Petrolinense, e LDJ, Liga Desportiva Juazeirense, e acabou reunindo por vinte anos as principais equipes amadoras dos municípios vizinhos.

 

O Torneio Bahia - Pernambuco, fundado em 1970 e encerrado em 1990, foi, por muito tempo, uma base de sustentação para um cenário de clássico intermunicipal, vide as diferenças culturais absorvidas por parte da população. Ambos os estados alternavam entre os títulos disputados em todas as edições, instaurando cada vez mais um laço de rivalidade. Caiano, América e Palmeiras eram algumas das equipes consideradas fortes para o lado pernambucano. Já no lado baiano, Veneza, Olaria e Carranca foram algumas das grandes forças.

 

Com uma rivalidade pré-estabelecida desde a competição amadora, a previsão é de que o primeiro confronto entre os clubes nordestinos seja de muita disputa. Segundo relatos, os últimos jogos-treinos e amistosos marcados pelos clubes acabaram resultando em briga, principalmente os que foram sediados em Juazeiro.

 

O que se entende é que existe uma disputa de espaço para com um objetivo de se promover como melhor time da região. Já se sabe entre os municípios que há um clima de confronto e de rivalidade já estabelecida entre as equipes principais desde as partidas não oficiais.

 

SITUAÇÃO NA SÉRIE D

O Fera Sertaneja e o Cancão de Fogo atualmente dividem o Grupo A4 da Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro e passam por momentos bem distintos dentro da competição. O Petrolina é quem vive situação melhor na tabela. A equipe tem sete pontos e está em quinto lugar na competição, a um do Jacuipense, terceiro colocado, e empatado com o Retrô, último clube da zona de classificação. O elenco vem de dois resultados positivos consecutivos e parece ter iniciado uma reação após a chegada do novo técnico, Alyson Dantas.

 

Já a Juazeirense vive uma situação mais complicada. A equipe só fez dois pontos em cinco jogos e viveu um momento conturbado na última semana após o técnico Evandro Guimarães pedir demissão do clube, o Cancão prontamente anunciou seu novo técnico para seguir o restante do torneio. Atualmente, o time é último do Grupo A4 e segue a cinco pontos do quarto colocado, vindo de cinco jogos sem vencer. O clube de Juazeiro agora espera ter a mesma reação do seu próximo adversário com o novo comandante, João Carlos Ângelo. A bola rola, pela primeira vez na história entre os clubes, no Estádio Paulo Coelho, em Petrolina, às 16h.

 

Estádio Paulo Coelho recebe partida entre Petrolina e Juazeirense | Foto: Divulgação


Do Portal Bahia Notícias/Por Thiago Tolentino/Foto: ASCOM / Juazeirense | ASCOM / Petrolina

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