No último domingo, 17, o PT Serrinha tomou conta de todas as rodas de conversas, discussões e debates políticos após o anúncio de Gika Lopes como pré-candidato a prefeito, os desdobramentos da escolha, e o vídeo gravado por Sandro Magalhães afirmando que segue como pré-candidato pelo mesmo Partido.
Neste cenário, muitas pessoas se perguntam, "e o PT ou qualquer outro partido pode ter dois nomes na disputa"?
Na pré-campanha não há empecilhos, afinal, cada um segue seu ideal, propósito, porém o PT precisa definir até o início de Agosto quem será o candidato, se o partido de fato terá candidato, se mantém Gika, Sandro assume a disputa, ou um terceiro nome surge no cenário.
O "embate" interno, a decisão de Osni Cardoso e o posicionamento de Sandro mostram o tamanho do "problema" que o PT Serrinha precisa resolver ainda na pré-campanha, e essa questão já persiste desde eleições passadas, e que o resultado nas urnas não foi o esperado pelo partido.
Entre os nomes na disputa, Gika Lopes, o escolhido de Osni Cardoso, celebrou a decisão. "Hoje é um dia especial porque fui escolhido pelo Partido dos Trabalhadores, e dentro de uma comissão que foi combinado comigo, Osni e Sandro, e para poder que fosse feita uma pesquisa como essa que abriu se abriu de ontem para hoje, e essa pesquisa mostrou que eu fui mais bem avaliado, e eu me sinto orgulhoso em ser o pré-candidato pelo Partido dos Trabalhadores".
Já Sandro Magalhães afirmou que segue na disputa, e expôs que a escolha por Gika foi pessoal, e não coletiva. "Todos estão vendo aí, o deputado, a partir de uma pesquisa encomendada por ele, com a leitura feita exclusivamente por ele, decidiu de cunho pessoal declarar apoio à pré-candidatura do ex-deputado e do ex-vice prefeito Gika Lopes, porém em respeito a todo nosso trabalho, em respeito principalmente a nossa construção coletiva através do projeto Pensar Serrinha, em respeito à militância do Partido dos Trabalhadores, e agora sobretudo em respeito a minha cidade de Serrinha e meu amor por este município, nós vamos continuar nesta luta".
Uma coisa é certa, até o início da campanha oficial alguém vai ter que ceder, pois o embate interno, faltando menos de sete meses para o pleito eleitoral, enfraquece a conjuntura, expõe problema, cria rachas, e não agrega.
Do Portal Info Serrinha
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