O Ministério da Saúde de Uganda informou, nesta segunda-feira (26), que o número de mortes causadas pelo vírus Ebola subiu para 21 no país. Na última terça-feira (20), a pasta anunciou a primeira morte pela infecção desde 2019 e declarou a existência de um novo surto local.
Três dias depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que mais seis pessoas da região Mubende, no centro do país, haviam contraído a cepa sudanesa do Ebola.
Até agora, 34 pessoas foram contaminadas pelo vírus, incluindo os falecidos. A taxa de letalidade do surto atual é de 62%. A nota mais recente divulgada pelas autoridades de saúde do país revelou que a doença já se espalhou para as regiões de Kyegegwa, com dois casos, e Kassanda, com um caso. Até a semana passada, os infectados eram todos residentes no distrito de Mubende.
O diretor regional de emergências da OMS, Abdou Salam Gueye, assegura que os contatos próximos dos pacientes estão sendo identificados e monitorados. Ele afirma que especialistas de saúde já estão trabalhando com equipes experientes em Ebola para monitorar, diagnosticar e tomar as medidas necessárias para realizar o tratamento adequado dos pacientes e conter a doença.
O último surto de Ebola em Uganda aconteceu em 2019 e foi causado pela variante do Zaire. Na época, apenas cinco mortes foram constatadas.
Os sintomas da doença são febre alta, diarreia, dores abdominais e hemorragia. A doença é transmitida de animais para humanos, quando há bichos infectados, e por meio de fluidos corporais, quando o contágio ocorre entre pessoas.
Já existem tratamentos e vacinas eficazes contra a doença. A agência internacional de saúde espera que uma vacina produzida pela Johnson & Johnson auxilie a controlar o novo surto. As informações são do portal Metrópoles.
Do Portal Bahia Notícias
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