Uma mulher de 31 anos precisou passar por cirurgia após ser atingida por um drone durante um show no Setor de Clubes Sul, no Distrito Federal. O caso aconteceu no último sábado (23), no festival Na Praia.
À TV Globo, Nathália Nina contou que percebeu que o drone voava baixo, se afastou do equipamento algumas vezes, mas foi atingida mesmo assim. Por causa do ferimento próximo ao olho, médicos indicaram que a veterinária passasse pela operação.
Em nota, o Grupo R2, responsável pelo festival, afirmou que o drone era operado pela banda que se apresentava no momento do acidente. A empresa disse ainda que o grupo não tinha autorização para operar o voo e que prestou socorro à vítima.
Já a banda Mingana Que Eu Gosto declarou estar “consternada e triste” com a situação e diz que buscou prestar assistência à vítima. “Durante a filmagem do nosso show, o drone que contratamos perdeu o sinal e acertou uma pessoa. Precisamos ressaltar que contratamos um profissional habilitado e com experiência e equipamento adequado”, afirma o grupo, em nota.
De acordo com regras da Agência Nacional de Aviação (Anac), equipamentos acima de 250 gramas precisam ser cadastrados e certificados pelo órgão.
Já o piloto deve ter mais de 18 anos. Não há necessidade de habilitação para aeronaves de até 25 kg. Além disso, segundo as regras, é preciso manter uma distância mínima de 30 metros de edificações e instalações.
A Anac determina distância de 30 metros de pessoas que não concordaram em serem sobrevoadas, com exceção de órgãos de segurança pública.
Do Portal NS
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