Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Diante da pressão do próprio governo e também de aliados no Congresso pela prorrogação do auxílio emergencial com o mesmo valor de R$ 600, o Ministério da Economia decidiu acelerar o processo de elaboração do Renda Brasil. O novo projeto deve ser o sucessor do Bolsa Família.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, eles entendem que o auxílio deu sustentação a Bolsonaro nas classes mais pobres. Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira (25) pelo Poder 360 mostra que a desaprovação do presidente se manteve estável, mesmo diante da prisão do ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz (veja aqui).
No entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma que é difícil manter o benefício por mais tempo sob a justificativa de que ele gera um custo elevado - R$ 50 bilhões por mês enquanto o Bolsa Família custa R$ 30 bilhões por ano. Como alternativa, se discute a apresentação do Renda Brasil para agosto ou setembro.
De acordo com a publicação, se antes o setor econômico considerava fazer o lançamento do programa social no período pós-pandemia. Agora, eles veem o adiamento como forma de combater os pedidos pela prorrogação do auxílio.
Do Portal Bahia Notícias
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