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O ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e desembargador aposentado Ivan Sartori é um dos nomes que pode assumir o Ministério da Justiça. Segundo o Conjur, o ex-presidente do TJ-SP já conversou com Jair Bolsonaro sobre a indicação para a vaga aberta com a demissão de Sérgio Moro. Eles teriam conversado por teleconferência.
O desembargador aposentado é pré-candidato a prefeito de Santos, em São Paulo. Sartori ficou conhecido por ser o relator do julgamento dos policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, evento que culminou com a morte de 111 detentos no maior presídio da América Latina, em 1992. Na época, o magistrado votou pela absolvição de todos os acusados e foi criticado por entidades de Direitos Humanos. Sartori entendeu que não houve massacre e sim “legítima defesa”. Ele chegou a ser investigado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por seu voto.
Sartori se aposentou em março de 2019. Ele foi presidente do TJ-SP entre 2012 e 2013. Em 2016, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça rejeitou queixa-crime contra Sartori por crimes contra a honra, difamação e injúria. A ação foi ajuizada pelo advogado Marcos Alves Pintar, que fora chamado de "notório detrator do Judiciário" pelo desembargador após apresentar um Pedido de Providências ao CNJ para não permitir que Sartori tentasse a reeleição.
Outros cotados para assumir o cargo são o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho. Mas no ministro já negou a intenção de assumir a pasta, por considerar que seu perfil é técnico, de magistrado. O Planalto trabalha ainda com a possibilidade de uma solução caseira. Neste cenário, o mais cotado até agora é o chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, que é amigo de Bolsonaro. Há também uma possibilidade ainda de cisão de Justiça e Segurança Pública.
Do Portal Bahia Notícias
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