Foto: Divulgação
Os pacientes que chegam ao estado mais grave da Covid-19 podem permanecer com o vírus no corpo por até 21 dias. É o que aponta um estudo feito por cientistas chineses que foi publicado revista científica britânica The BMJ - anteriormente conhecido como The British Medical Journal.
Segundo a Folha de São Paulo, em alguns casos, o período em que o vírus ficou ativo no corpo se estendeu por até 30 dias. Nos casos menos graves, o tempo de quarentena recomendado é de 14 dias para que o patógeno deixe o corpo do paciente.
A pesquisa utilizou 3.400 amostras de secreções do trato respiratório, urina, sangue e fezes de 96 pacientes atendidos em um hospital de Zhejiang, província que fica no leste da China. Foram 22 casos considerados moderados e 74 graves.
De acordo com a análise das amostras, o pico da carga viral em pacientes de casos menos graves acontece na segunda semana de infecção. Já no outro grupo - mais graves - a carga era alta ainda na terceira semana da doença no organismo.
Para o otorrinolaringologista e presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Fabrizio Romano, a alteração se dá porque o organismo, sozinho, não consegue combater a infecção, e o vírus acaba se multiplicando no corpo por mais tempo.
O estudo ainda mostrou que 59% das amostras de fezes coletadas foram capazes de indicar a presença da doença no infectado por um período maior do que 22 dias. Isso indica que o vírus ficou mais tempo no sistema respiratório. Apenas um participante da pesquisa teve a doença detectada pela amostra de urina.
Do Portal Bahia Notícias
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