Foto: José Cruz/Agência Brasil
É possível que a Petrobrás não autorize imediatamente reajuste nos preços dos combustíveis, ação que responderia de forma direta a escalada das cotações internacionais após o assassinato do general iraniano Qassim Soleimani na madrugada desta sexta-feira (3).
A cotação do petróleo Brent, negociado em Londres, chegou a subir mais de 4% no início do pregão, diante de temores de que a instabilidade no Oriente Médio tenha impactos na oferta global. Por volta das 15h, porém, a alta havia recuado para cerca de 3%.
Segundo a Folha de S. Paulo, a expectativa é que a companhia tenha a mesma postura adotada depois dos ataques a refinaria na Arábia Saudita, em setembro, quando esperou por dois dias a definição de novos patamares de preços. Naquela ocasião, o preço da gasolina subiu 3,5% e o do diesel, 4,2%.
"Acho que a Petrobras deve aumentar seus preços no início da próxima semana, quando estiver estabelecido novo patamar, sem muita especulação", disse o presidente da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Sérgio Araújo à Folha.
A Petrobras reajustou a gasolina pela última vez no dia 27 de novembro, com alta de 4%. Já o preço do diesel foi elevado em 3% no dia 21 de dezembro --foi o terceiro aumento em pouco mais de um mês.
Do Portal Bahia Notícias
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