Dezessete policiais militares e nove pessoas foram encaminhados à Corregedoria e Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) respectivamente, para prestarem depoimentos, durante operação realizada nesta manhã (16) na sede da Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia, na capital baiana.
“Tivemos 17 policiais encontrados dentro da Aspra e tivemos a necessidade de encaminhá-los à corregedoria da PM, porque estamos vendo a Associação incitando e fazendo uma tentativa de paralisação que por si só é crime previsto no código militar”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, durante coletiva de imprensa na sede do MP, nesta quarta (16).
A operação conjunta do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Polícia Civil foi deflagrada, no início desta manhã, em todas as sedes da Aspra em Salvador e no interior. Todas as sedes foram interditadas por determinação da Justiça baiana e são alvo de uma operação do MP-BA, com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, para cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A decisão da Justiça atende a pedido formulado pelo MP, que sustentou que a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade.
A Polícia Civil apreendeu R$ 5 mil em espécie e munições localizadas dentro de um Corolla alugado pela Assembleia Legislativa da Bahia. A ação ocorre após o grupo ligado a Aspra e ao deputado estadual Prisco, anunciar a greve dos PMs, no dia 8 de outubro, e serem acusados de vários atos ilícitos, como invasões, arrombamentos e ligações com o tráfico.
O MP abriu um inquérito para apurar os casos contra os policiais na semana passada e a Corregedoria da PM também instaurou inquérito na última terça-feira (15).
Do Portal Clériston Silva
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