O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito policial instaurado para apurar o acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e mais seis pessoas, em Santos (SP), em agosto de 2014.
Campos era candidato à Presidência da República e viajava para cumprir agenda de campanha quando o bimotor modelo Cessna 560XL caiu. Segundo o MPF, apesar das diversas perícias e diligências realizadas pela Polícia Federal, não foi possível determinar a causa exata da queda da aeronave, tampouco definir os responsáveis por eventuais crimes cometidos, devido à inoperância ou ausência de equipamentos na cabine de comando, o que inclui a falta de gravador de dados de voo.
Atualmente, a instalação do equipamento não é exigida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em aviões de pequeno porte como o que levava o ex-governador. “Infelizmente, em razão da inexistência de meios técnicos, é provável que nunca saibamos o que ocorreu com a aeronave em seus últimos instantes e que acabou por determinar sua queda”, lamenta o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, responsável pelo caso. Entretanto, conforme o MPF, os afetados poderão utilizar os elementos colhidos na investigação para embasar ações indenizatórias na esfera cível.
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