Apontada como principal causa do acidente que vitimou a Chapecoense e deixou 71 mortos, a falta de combustível quase não resultou em outra queda do avião da LaMia. A mesma aeronave trouxe a seleção da Argentina para o Brasil para um jogo realizado em Belo Horizonte.
De acordo com o jornal Extra, quando os bicampeões do mundo desembarcaram, em novembro deste ano, a aeronave tinha combustível suficiente para apenas mais 15 minutos de autonomia para se manter no ar.
A Rádio Red, de Buenos Aires, teve acesso a uma conversa privada entre o ministro dos Transportes do país, Guillermo Dietrich, em que ele comentaria sobre a informação, transmitida por um informe técnico do Aeroporto de Ezeiza, de onde a seleção decolou.
Pelas regras internacionais, as aeronaves teriam que ter combustível suficiente para a viagem e mais 30 minutos de autonomia do ar, além de um extra para chegar a um aeroporto alternativo.
Porém, com 15 minutos, a LaMia poderia ter a mesma pane caso houvesse imprevistos no espaço aéreo de Belo Horizonte e demorasse para ter autorização de pousar em Confins.
Após o acidente com a Chapecoense, a Associação do Futebol Argentino (AFA) decidiu buscar outra empresa para negociar o serviço de transporte aéreo da seleção e de clubes do país.
Do Portal Bahia Notícias
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