Dezenas de vigilantes de escolas da rede estadual de ensino de várias cidades da região do sisal estiveram na manhã desta sexta-feira, 08, na cidade de Gavião, no Território da Bacia do Jacuípe, a fim de reivindicarem a renovação do contrato vencido no último dia 30, para garantir o emprego de cerca de 3.300 pessoas que ficaram desempregadas, em 256 municípios baianos.
Os manifestantes de forma pacífica chegaram cedo ao centro de comercialização de alimentos, que estava sendo inaugurado pelo governador, e através de faixas e cartazes faziam apelo ao chefe do executivo baiano para não encerrar o contrato, pois resultaria no grande número de demissões.
De acordo com Marcel Ribeiro, um dos lideres da mobilização que levou o grupo de vigilantes a Gavião, disse que não é justo o que o governador está fazendo, promovendo demissão de mais de 3 mil pais de família, com ideia de contratar vigilância eletrônica. Marcel disse ao CN que a categoria quer resultados, “se não tiver uma resposta aqui em Gavião, mas nos mobilizar para ir onde o governador estiver, porque vigilante unido jamais será vencido”, afirmou.
Os vigilantes que estavam em Gavião prestam serviço a empresa MAP, segundo Marcel não tem nenhum problema de atraso de salário e de nenhum outro benefício, pois segundo ele trata-se de uma empresa correta, e que o grande impasse mesmo é a não renovação do contrato.
O governador Rui Costa ao terminar o ato de inauguração em Gavião, ainda no palanque convidou uma comissão formada por quatro vigilantes para uma conversa sobre a situação, e informou que o estado não tem condições na atual realidade do país arcar com esse tipo de despesa, e para não dar calote no trabalhador, foi obrigado a tomar essa decisão.
Segundo Rui Costa, só terá vigilante de agora em diante em escolas de municípios com população acima de 100 mil habitantes, e os vigilantes que estão perdendo suas vagas terão prioridade e orientou a Secretaria de Educação, contratar como porteiros, que irá gerar economia e investirá em sistema de monitoramento por câmeras.
Segundo informações, o Governo vinha tendo um gasto de R$ 14 milhões por mês e que essas demissões irá economizar cerca de R$ 150 milhões/ano.
Redação CN
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