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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Teofilândia – Prefeito desiste de disputar reeleição e alega cinco motivos

Depois do prefeito de Queimadas, Tarcísio Pedreira (PR),  o de São Domingos, Domingos Nafitel, o prefeito de Teofilândia Adriano de Araújo (PT), desistiu de ser candidato à reeleição e alegou cinco motivos para justificar sua decisão e disse que ainda não tem um nome o qual irá apoiar, mas não ficará foram do processo e apoiará alguém e que necessariamente não precisa ser filiado ao PT, partido ao qual pertence.

Adriano foi eleito em 2012 com 61,75% dos votos válidos, ou seja, 7.726 votos, derrotando Tercio Nunes Oliveira (PDT), que na época disputava a reeleição com uma margem de 2.941 votos, a maior registrada na história política do município.

O petista disse ao Calila Noticias que há mais de oito meses vem pensando e avaliando essa possibilidade e chegou à conclusão que não será candidato e dentre os motivos, a que mais contou foi um problema de saúde que vem sofrendo. “Quero dizer que foi uma decisão muito difícil por causa do compromisso com o município e aqueles que me seguem politicamente. Espero contar com entendimento da população, pois, estou colocando a minha saúde acima de tudo. Quero também dizer que não sairei de política”, externou o chefe do executivo teofilandense.

Além da questão citada, Adriano aponta outros quatro motivos:
– Situação das dificuldades que as prefeituras vêm passando e não quer arriscar colocar a máquina pública em campanha, pois segundo ele, o município está equilibrado com os pagamentos dos fornecedores e funcionários, “ em uma campanha, poderíamos correr risco e não queremos que isso ocorra”, justificou Adriano.

Adriano disse que em 2017 pretende continuar seus estudos, inclusive ingressando em um curso de direito, pois pretende continuar na política e quer em um futuro próximo se candidatar a vereador. “Não estou dando um adeus à política, e sim um até logo”.

Adriano alegou também que está com dificuldade de aglutinar as forças progressistas do município em torno do seu nome e para não colocar em risco o projeto implantado em 2013 e somado as outras dificuldades, resolveu não ser candidato à reeleição.

Ele falou também que há necessidade de abrir espaço para outras pessoas e que existem muitas no município com essa capacidade para administrar o município, citou os nomes da vice-prefeita Ivana Meury (PSD), da ex-chefe de gabinete Neide Moura (PSB) e do vereador Isaias de Oliveira (PT). “Mas o nome será aquele de consenso, pois necessitamos agregar outras forças para ganhar as eleições”, ressaltou o petista.

O último motivo foi o compromisso de deixar o município em ordem e quem tomar posse em janeiro do próximo ano, encontrará um município organizado.” O gestor em campanha não tem condições de administrar a fazer campanha ao mesmo tempo, portanto entre uma opção e outra vou preferir arrumar a casa”, disse.

Adriano concluiu dizendo que o desejo é melhorar aquilo que foi implantado em seu governo e continuar aqueles projetos que vem dando certo. “Mesmo sem ser candidato, estarei fortemente na campanha do nosso candidato, ou seja, o que for o consenso do grupo, “mas não colocarei a maquina publica na campanha”, finalizou.

Redação CN / Foto: Raimundo Mascarenhas

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