Brasília continua fervendo e agora o que mais se discute é a decisão do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de tentar prender os principais caciques do PMDB.
Para eles, o Procurador age de forma seletiva, perseguindo os peemedebistas e livrando nomes de ministros e deputados do PT, o principal partido responsável com as denúncias de corrupção na Petrobras e outras estatais. Esta semana a revista IstoÉ traz uma ampla matéria cujo título indaga “Por que Janot pede a prisão de alguns políticos e de outros não?”
Na matéria, a revista diz ainda que “ao pedir a prisão por obstrução de Justiça de Renan, Jucá, Sarney e Eduardo Cunha e poupar Dilma, Mercadante, Lula e Cardozo, que cometeram o mesmo crime, o procurador-geral da República Rodrigo Janot demonstra parcialidade, provoca reações no Congresso, no STF e coloca em risco a própria Lava Jato”
Reação reforça o impeachment
A tentativa do procurador-geral Rodrigo Janot de obter a prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney, pela revolta que provocou no PMDB, pode ter consolidado a destituição de Dilma Rousseff. A cúpula do PMDB está convencida de que Janot, a serviço do PT, adota a estratégia de desmoralizar senadores e ministros do partido, ligados ao governo Temer, para fragilizar o impeachment.
De acordo com o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, diante dos fatos, o presidente do Senado, Renan Calheiros, mudou de atitude: chamou Temer de presidente e Dilma de “ex”. E que terá com Temer relação idêntica à de Dilma. Ou seja, de aliado.
Em conversas reservadas, o PMDB lembra que em dezembro de 2015, com o impeachment iminente, Eduardo Cunha virou alvo de Janot. Os mandados contra o presidente da Câmara frearam a campanha, sob a alegação de impeachment era “coisa do Cunha, um corrupto”.
O PMDB está tentado a avançar no impeachment de Janot, alegando dois pesos e duas medias no tratamento a políticos do PT e do PMDB. (Da redação do Portal Interior da Bahia, com informações).
Nenhum comentário:
Postar um comentário