Para baixar o preço do feijão nos supermercados, o presidente em exercício Michel Temer determinou a liberação da importação do produto de países vizinhos do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. Em entrevista ao Portal do Planalto, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, disse que também está sendo estudada a possibilidade de trazer o produto do México, após a assinatura de um acordo sanitário, e da China.
O preço do principal produto na mesa dos brasileiros disparou nos últimos três meses em decorrência de questões climáticas, que ocasionou a perda de praticamente toda a safra no Centro-Oeste. Isso ocasionou uma queda na oferta e um aumento na demanda, fazendo com que os preços subissem. No país, segundo o Centro de Inteligência do Feijão (CIF), a retração da produção de primeira safra foi de 9%.
Na maioria dos municípios da região sisaleira, é possível encontrar o feijão carioca variando entre R$ 10 e R$ 15, conforme levantamento feito pelo Notícias de Santaluz. “Podemos dizer que o feijão se divorciou do arroz por enquanto, porque ficou caro e o pessoal está apelando para um frango em molho para molhar o arroz, que é mais barato”, brinca o professor de economia rural do Centro Universitário FAE e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Eugenio Stefanelo, em entrevista à Folha de Londrina.
De acordo com pesquisa feita pelo *APP DO FEIJÃO* a expectativa em diversas regiões do país é que, no mínimo, até meados de julho o mercado não terá feijão para atender a demanda e suprir o déficit a nível nacional. “Para baixar de preço no supermercado, só na próxima safra de verão e se houver aumento da área plantada. E o feijão que é plantado agora só será colhido em dezembro”, diz Stefanelo.
Redação Notícias de Santaluz
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