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sábado, 21 de novembro de 2015

Mosquito aedes aegypti é a principal ameaça à saúde pública do Brasil

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Reunião dos secretários de saúde dos estados do nordeste com o Ministro da Saúde Marcelo Castro | Foto: Amanda Oliveira/GOVBA
Os secretários estaduais de Saúde do Nordeste, sob coordenação do vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniram nesta sexta-feira (20), em Salvador, para construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito aedes aegypti e controle dos agravos. 
Há cerca de 30 anos o País convive com o mosquito e os ciclos de dengue sem que haja resultados efetivos. Ao acrescentar a transmissão de outras doenças pelo mesmo vetor, como chikungunya e zika virus, e a suposta associação com o aumento do número de casos relacionados à microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, constata-se que o País, sobretudo a região Nordeste, enfrenta uma séria ameaça à saúde pública. 
Na pauta com o ministro da saúde, Marcelo Castro, foi entregue um documento com as necessidades conjuntas dos estados e, entre os destaques, o pleito de que o ministério reconheça o mosquito aedes aegypti como a principal ameaça à saúde pública do País. “Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate inovadoras, além de uma estrutura de financiamento própria para combater o mosquito e a consequente transmissão das arboviroses e o controle de suas complicações”, disse Fábio Vilas-Boas. 
No boletim divulgado, nesta sexta-feira, pela Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, entre janeiro e 18 de novembro de 2015, foram notificados 62.635 casos suspeitos de zika, 19.231 casos suspeitos de chikungunya e 49.592 casos prováveis de dengue na Bahia. Em relação à microcefalia, que não é doença nova, até o momento, foram registrados 13 casos no estado. A doença é caracterizada pela malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. 
Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal – superior a 33 centímetros. O problema congênito pode ser efeito de uma série de fatores como substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. 
Do Portal NS

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