O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira (21) que a comprovação de prática de “pedaladas fiscais” pode não ser suficiente para a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o parlamentar, é necessária uma prova de que a petista cometeu algum ato que configure crime de responsabilidade. “Tem que ter uma tipificação do ato de descumprimento da lei. O fato de ter existido a pedalada não necessariamente quer dizer que tenha havido o ato da presidente da República com relação ao descumprimento da lei. Ela pode ter sido feita por vários motivos. A pedalada pode ter sido ato de equipe. Mas eu estou falando em tese. Não tenho nenhum elemento”, explicou, segundo informações do portal G1.
Cunha, que ressaltou que “tem que ter cautela” com o tema, já havia mencionado em julho a possibilidade de que as pedaladas não embasassem a abertura de um impeachment. “O fato de as contas serem rejeitadas pelo Congresso pode ou não gerar sustentação pelo impeachment. Até porque estamos analisando contas de 2014. Acho que se as contas de 2015 tiverem esse tratamento, aí poderia gerar [impeachment]. Mas precisa ver o caso concreto”, disse, no último dia 16 de julho.
Do Portal CN
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