A Polícia Militar do Distrito Federal vem usando desde o dia 18 de agosto um aplicativo para smartphones que permite a identificação de bicicletas furtadas e roubadas e o envio de alertas às vítimas.
O “Bike Registrada” foi criado por quatro empresários, um deles Marcos Samarone Carneiro nasceu em Conceição do Coité, foi registrado em Retirolândia e foi morar em Brasília aos 14 anos.
Ele que gosta da atividade de pedalar, é filho do saudoso sindicalista retirolandense Aloísio Carneiro e sobrinho do ex-candidato da prefeito Noé Silvestre Carneiro. O aplicativo é gratuito e funciona como um cadastro nacional de ciclistas e de registro de bicicletas, permite que os proprietários registrem o número de inscrição dos veículos, atrelado a dados pessoais, como nome, e-mail e telefone.
Se a bicicleta furtada ou roubada for encontrada pela polícia ou por um possível comprador, o sistema informa a situação irregular e possibilita o envio de alerta ao proprietário.
A PM informou que todas as bicicletas têm um número de fábrica, que é registrado no quadro dos veículos e também na nota fiscal. Ao acessar o sistema e digitar o número de inscrição, é possível verificar a situação da bicicleta.
O aplicativo também oferece a impressão de um QR Code, código de barras que pode ser lido pelos aparelhos celulares. O código vem impresso em um adesivo que brilha no escuro. “A função do QR Code é facilitar o acesso aos dados e desestimular o ato do roubo até no visual, porque a pessoa vai ver que a bicicleta é registrada, porque tem o selo e pode ser presa em flagrante pela Polícia Militar”, diz o empresário Marcos Samarone.
Segundo o capitão Michello Bueno, muitas bicicletas apreendidas nunca são restituídas aos donos porque eles não registram ocorrência nas delegacias. “Isso vai facilitar bastante as abordagens e a devolução da bicicleta para o dono”, diz. “Muitas vezes o próprio dono não registra ocorrência, e como a bicicleta não tem identificação e não tem como ver se é roubada, a PM acaba liberando porque não tem nada contra a bicicleta. Ou então, leva a bicicleta para a delegacia, o dono nunca vai buscar e acaba virando sucata.”
Para utilizar o serviço é preciso baixar o programa nas lojas virtuais ou acessar o site do Bike Registrada. Saramone diz que em um ano e meio o aplicativo já tem 40 mil usuários registrados em todo o país. Sucesso chamou a atenção da PM de Santa Catarina que também aderiu. Em um ano e meio o aplicativo já tem 40 mil usuários registrados em todo o país.
Redação CN * informações G1- DF
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