O alagoano de Maceió Roberto Firmino passou em uma semana do “anonimato” à consagração. Convocado pela primeira vez para a Seleção, praticamente desconhecido do torcedor brasileiro, mas artilheiro do Hoffenheim com 17 gols na temporada, o atacante entrou no jogo contra a Áustria para mudar o curso da sua história.
Tímido, educado, atencioso com todos os que o procuram, Firmino viveu o seu dia de ídolo. Último a entrar no vestiário, tão solicitado que foi para entrevistas, ele se deparou com uma cena que diz “jamais esquecerá” na vida. De pé, os jogadores o aplaudiram longamente e gritaram seu nome. “Fiquei emocionado. Foi uma honra receber essa manifestação de tantos craques, jogadores que admiro e que agora estou do lado”, disse Firmino em entrevista ao site da CBF.
Na zona de entrevistas, Firmino sentiu de perto o quanto um dia de ídolo pode exigir. Todos os jornalistas, de todas as nacionalidades presentes, queriam entrevistá-lo. Para todos que faziam uma pergunta sobre o seu futuro na Seleção, a resposta era a mesma. De humildade e pés no chão. “Estou vivendo um momento maravilhoso, mas não posso assegurar que por causa desse gol o Dunga vai me convocar de novo no ano que vem. Vai depender de mim, do que eu continuar fazendo no meu clube”, concluiu.
Redação Notícias de Santaluz
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