O Recurso do Camaçari seguiu nesta terça-feira ( 28) para o Rio de Janeiro, onde será julgado pelo STJD. Trata-se do famoso caso que ficou conhecido como a “mala preta” do futebol da Bahia, quando jogadores do Ipitanga promoveram um cai cai na partida válida pela 2ª divisão diante do Camaçari, e o duelo foi interrompido no inicio do 2º tempo, o que acabou classificando a Catuense.
O presidente do clube camaçariense acusa os dirigentes da Catuense de terem pago ao Ipitanga para não deixar a partida chegar até os 90 minutos, evitando a classificação do seu clube em virtude do saldo de gols.
No primeiro julgamento, a 1ª Comissão Disciplinar do TJD-BA absolveu a Catuense por 5 votos a zero. No tribunal pleno, houve empate em 3 a 3 e até o voto do presidente Luis Henrique Maia Mendonça em favor de uma punição de eliminação para o presidente da Catuense, Roberto Pena. Ocorre que, o TJD entendeu que o presidente não poderia desempatar, pois o placar de 3 a 3 deverá ser interpretado em favor do réu, o que acabou acontecendo.
“Entendo que o STJD irá reformar a decisão, pois conseguimos no tribunal pleno da Bahia a maioria de votos pela condenação. Temos elementos que comprovam o prejuízo do Camaçari, que até hoje está fora de qualquer atividade esportiva por conta do que ocorreu naquela partida (Camaçari X Ipitanga). A justiça será feita”, disse Dra. Maria Alice Menezes, advogada do Camaçari.
Por outro lado, até o momento, o TJD-BA não colocou em pauta a denúncia contra o Ipitanga, que no julgamento da “mala preta” ficou de fora, já que o procurador Rafael Barreto sequer citou o clube no processo.
Do Portal Galáticos Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário