Na matéria da Agencia Estado publicada no jornal Estadão, na edição desta segunda-feira, existem novas denúncias sobre a confusão jurídica em que se transformou o Campeonato Brasileiro do ano passado, me fazendo já acreditar, que não haverá rebaixamento e no próximo brasileiro teremos 22 clubes.
Na matéria, o promotor Roberto Senise Lisboa, responsável pelo inquérito aberto pelo Ministério Público (MP), para avaliar irregularidades no rebaixamento da Portuguesa à Série B do Campeonato Brasileiro, afirmou, em entrevista para Rádio Bandeirantes, que há "fortes indícios" de que alguém recebeu dinheiro dentro do próprio clube do Canindé para que o meia Héverton fosse escalado na rodada final da competição de 2013, contra o Grêmio, mesmo estando suspenso por dois jogos, consequentemente em situação irregular.
Lisboa destacou que o MP ainda não tem as provas de que, de fato, alguém da Lusa foi pago para ajudar a omitir o resultado do julgamento que puniu o atleta, mas enfatizou que considera "esquisito o clube falar que não sabia da suspensão do jogador apenas na última rodada do Campeonato Brasileiro". Ele lembrou que o MP concluiu que a Portuguesa tinha conhecimento, desde o dia 3 de dezembro, de que Héverton seria julgado em 6 de dezembro, dois dias antes do jogo contra o Grêmio, no Canindé, assim como algum representante do clube soube, com antecedência ao confronto, da punição de dois jogos aplicadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
"Há indícios de que alguém no clube acabou obtendo uma vantagem e prejudicando a Portuguesa. O que é certo é que o técnico Guto Ferreira não sabia da situação do jogador. Ao que tudo indica houve algum problema no meio do caminho, na comunicação no clube", disse o promotor do MP, que mais tarde enfatizou: "A questão é quem ganhou dinheiro com isso, e alguns indícios apontam para isso. A máfia no futebol não esta restrita apenas ao apito".
Do Portal Futebol Bahiano
Nenhum comentário:
Postar um comentário