Oito das 16 vítimas do temporal que destruiu Lajedinho, município da Chapada Diamantina, são da mesma família, informam o prefeito Antônio Mário Lima e a Defesa Civil, nesta segunda-feira (9).
Um morador permanecia sumido até as 17h. A tragédia ocorreu durante fortes chuvas na noite de sábado (7). “A cidade é pequena. A gente percebeu logo quem estava faltando. Nesses 16, oito pessoas de uma mesma família. É uma família muito grande, tradicional, conhecida aqui. Tinha uma menina, que era recém-casada e minha afilhada”, aponta o prefeito. Até o momento, não há confirmação sobre quando será o enterro da vítimas, que deve ser coletivo e no cemitério da própria cidade.
Doze pessoas foram identificadas, mas, segundo informou Paulo Sérgio Luz, coordenador da Defesa Civil, há apenas os nomes de 11 até o momento. São eles:Valéria Cruz Lima (idade não informada), Luiza Santos Lima (idade não informada), Tharso Lima dos Santos, 4 anos; Cátia Fernanda de Jesus Santos (idade não informada), Sirlene Santos da Silva, 16 anos, Valdete Maria de Jesus, 40 anos, Ilza Cavalcante da Silva, 68 anos, Reginaldo Pereira dos Santos, 38 anos, Adenilson Alves da Silva, 43 anos, Pedro Levi, 3 anos, e Olívia Andreza de Jesus, (idade não informada).
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Reconstrução
O governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, estiveram em Lajedinho, na tarde desta segunda, para acompanhar de perto os estragos e os resgates. O prefeito Antônio Mário Lima informa que o governo vai apoiar a reconstrução de mais de 200 casas na parte alta da cidade, que fica fora da área de risco, às margens do Rio Saracura. “Estamos estudando a possibilidade de tirar as famílias das áreas de risco. Temos em torno de 200 e poucas casas para levantar em regime de urgência. 202 famílias tiveram problemas, perda total. Na margem do rio, todo mundo foi afetada. São poucas casas que poderíamos recuperar, mas todas estão comprometidas, queremos tirar todo mundo de lá”, afirma o prefeito.
O centro de Lajedinho foi destruído com as chuvas, área onde está localizada a maior parte do comércio, além da prefeitura e suas secretarias. “É a parte mais antiga da cidade, tem praças, secretarias. 70% a 90% do comércio foi prejudicado. Estamos vendo como ajudar também esse pessoas. São pequenos comerciantes, que perderam tudo”, relata.
Desabrigados
As famílias desalojadas estão abrigadas em escolas municipais e recebem assistência como a alimentação, roupas e cobertores. Os corpos foram localizados a cerca de 30 km do local, nas proximidades da cidade de Ruy Barbosa. As equipes de buscas foram são compostas por 28 bombeiros e 12 voluntários. Moradores relataram que o nível da água chegou a 2 metros de altura. As informações são do G1.
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Do Portal Jornal da Chapada/FOTO: Jornal da Chapada
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