Uma criança de apenas três meses de idade sofreu queimaduras graves após pegar fogo na Índia. O menino Rahul foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital na cidade de Chennai, na semana passada.
De acordo com o site Daily Mail, médicos da instituição afirmam que a criança sofre de combustão humana espontânea, e esta seria a quarta vez que o bebê sofre queimaduras decorrente da condição. A equipe médica do hospital dizem que Rahul simplesmente pegou fogo sem nenhum agente externo atuando como causa das chamas.
A condição foi explicada pelos médicos como uma liberação de gases através da pele do garoto, que fez com que ele sofresse queimaduras no peito e na cabeça. O chefe do departamento de pediatria do hospital, dr. R. Narayana Babu, disse que “o estado de saúde do bebê é estável, e ele está recebendo tratamento para queimaduras e cicatrizes”.
Rahul está sob observação e poderá ter alta médica em duas semanas caso continue apresentando melhoras. Ainda conforme o Daily Mail, o menino pegou fogo pela primeira vez com apenas nove dias de vida.
“As pessoas pensam que eu coloquei fogo nele propositalmente”, reclama a mãe do menino para o site IBN Live. Por causa da suposta doença da criança, a comunidade da região onde eles moram isolaram a família, e o pai de Rahul, um trabalhador rural, diz ter perdido tudo.
Os médicos do hospital Kilpauk Medical College Hospital, no entanto, dizem que contam somente com a palavra da família da criança, já que o menino não tem registros médicos. “Estamos investigando se esta condição é genética”, disse um professor do departamento de pediatria da instituição, R. Jayachandran.
Nem todos acreditam na teoria de combustão humana espontânea. “Isso é uma farsa. Um bebê pegando fogo sem motivo nenhum simplesmente não é possível”, disse o especialista em queimadura do hospital, Dr. J Jagan Mohan para o jornal The Times of India.
Até um diagnóstico definitivo seja feito, Rahul será tratado apenas com a administração de antibióticos.
Do Portal Calila Notícias, com informações do Correio*
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