Após uma semana de especulações, o Governo do Estado confirmou na manhã desta terça-feira (13) a substituição de secretários da Fazenda e Administração.
Para as finanças públicas, sai Luiz Alberto Petitinga e assume em seu lugar Manoel Vitório, que até então ocupava a titularidade na Secretaria de Administração.
A confirmação saiu por meio de comunicado oficial da Secretaria de Comunicação. Interinamente, assume o lugar de Vitório o chefe de gabinete da Sead, Edelvino Góes Filho, até que um novo nome seja escolhido ou o interino seja efetivado. A informação já circulava ativamente nos corredores de todas as secretarias e, especialmente, nos meios políticos.
O deputado estadual Carlos Gaban (DEM) afirmou ao Bocão News que, nesta segunda, os colegas na Casa do bloco governista já comentavam o fato dizendo que a saída de Petitinga já era sabia de todos. Ele, porém, rejeita o argumento e diz que a queda do secretário é a prova cabal de que o governo fracassou em sua gestão.
“Não adianta mudar pessoas. Tem que mudar é a gestão do governo, que não existe”, criticou. “Isto só prova o que a oposição, sim, sabia: o estado está quebrado. Desde o ano passado. O próprio governo admitiu isto quando o secretário Petitinga mostrou aqui o balanço do 1º quadrimestre deste ano e admitiu o uso de verba vinculada para pagar o custeio”.
Gaban alerta para o fato de que, além de afastar um secretário que tentava agir de maneira competente, Wagner ainda expõe as finanças estaduais a um perigo maior, uma vez que Manoel Vitório exerce há bastante tempo a Administração, mas ainda precisa se familiarizar à gestão do dinheiro público.
A dificuldade, segundo ele, será a de que Vitório aprenderá na prática, com pouco tempo e, quando estiver mais experiente, será tempo de Jaques Wagner se desimcompatibiliziar. O objetivo do petista, segundo ele, é ser candidato a deputado federal. “Todo mundo sabe disso”, ironizou. O parlamentar do DEM atacou ainda a baixa execução do Orçamento este ano e um aumento de 54% no número de secretarias ao longo dos anos do governo. (Informações do Bocaonews).
Do Portal Interior da Bahia
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