O arriscado sistema para venda de créditos telefônicos via internet, Telexfree, investigado pelo Ministério Público e Procon mas, até então, uma promessa de enriquecimento fácil para os investidores, já começa a mostrar que pode não valer tanto a pena quanto parece.
Um jornalista da cidade de Juara, no noroeste do Mato Grosso, se diz uma das primeiras vítimas do suposto esquema de pirâmide financeira. Através de um vídeo divulgado na internet, o usuário, que não quis se identificar, conta que investiu cerca de R$ 600 na compra de um pacote do serviço, seguiu as regras do regulamento, que incluem a divulgação do sistema e a captação de novos investidores e, mesmo assim, não recebeu retorno.
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“Entrei na empresa como divulgador, após ter postado muitos anúncios durante algumas semanas. Hoje, não tenho mais acesso ao meu back office [página de administração da conta], nem tampouco ao dinheiro”, reclama. Levando em consideração os compromissos firmados pelo Telexfree no momento do cadastro, quem desembolsa R$ 600, tem direito a receber R$ 96 por semana, R$ 392 por mês e R$ 5.110 por ano. O procurador geral de Justiça, Paulo Prado, que investiga o caso, se diz preocupado. “Algumas pessoas estão fazendo empréstimos bancários, familiares, se desfazendo de carros, imóveis, tudo para investir no esquema. Por favor, não façam isso”, alerta.
Do Portal Jornal da Chapada, com informações do Bahia Notícias/Foto: Reprodução
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