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terça-feira, 28 de maio de 2013

Serrinha: Empresa do ramo de eletrodoméstico demite funcionários por reivindicarem vale-alimentação

De acordo com informações, uma empresa do ramo de eletrodoméstico demitiu todos os funcionários da loja de Serrinha depois que um deles foi cobrar vale-alimentação.

O Sindicato dos Comerciários de Serrinha ainda não informou a este Portal nenhum detalhe sobre as demissões e nem quais medidas serão tomadas contra a empresa.

Vale destacar que no ano de 1999 fundamos um Sindicato de Vigilantes de Feira de Santana e Região, denominado Sindevisfes. Nesta época eu e mais dois colegas trabalhávamos no Centro Social Urbano de Serrinha (CSU).

Como já existia um sindicato da categoria na Bahia, o nosso foi considerado ilegal. Em seguida, eu e meus companheiros, Carlos Orlando de Jesus “Cari” e Rubem Sales “Budê” fomos todos demitidos da empresa chamada Sol Segurança.

Como houve injustiça, pois os dois não tinham nada com o caso, eu recorri à Delegacia Regional do Trabalho, Sub-Sede Feira de Santana e consegui fazer os dois companheiros retornarem ao posto de serviço de onde só saíram após a extinção do contrato com empresas de segurança particular e eu só não retornei por ter reduzido o número de trabalhadores de 3 para 2 e eu abri mão da minha vaga para um deles.

Com isto, quero informar aos trabalhadores prejudicado que eles, se ainda não o fizeram, devem procurar o Sindicato dos Comerciários de Serrinha e exigir que, como entidade representativa, formule o pedido de reintegração de todos os funcionários e dê entrada na Delegacia Regional do Trabalho em Feira de Santana, porque não podem ficar de braços cruzados e uma entidade de classe é para representar a sua categoria em quaisquer circunstâncias.

Muitos fizeram seus compromissos acreditando que, como a Loja não vai fechar na cidade, estariam empregados por um longo período e não podem se desesperar e nem ficar de braços cruzados.

Devem se manifestar, buscar a imprensa, denunciar, fazer manifestação na frente da empresa para tornar o fato de conhecimento público e mostrar para o consumidor qual o tipo de comércio que ele está investindo seu dinheiro.  Não se pode ser cordeiro sempre e dizer amém para tudo. Com ordem e decência se deve cobrar os direitos eu temos.

Por Cival Anjos

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