Em greve desde quarta-feira (25), os caminhoneiros continuam fazendo manifestações nas rodovias que cortam o país. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta quinta-feira (26) a categoria ocupou as BRs 040 e 381, em Minas Gerais, e as 116 e 101, na Bahia.
Em Igarapé (MG), na altura do km 513, os manifestantes fecharam o trânsito no sentido São Paulo. Ainda não há previsão para normalização do movimento. Já em João Monlevade, no km 359, cerca de 150 caminhoneiros estavam concentrados no local. Eles não interrompem o fluxo de veículos e por volta das 14h50, a manifestação chegou ao fim.
Na MG-05, no km 76, em Mateus Leme, um protesto no posto de pedágio também deixa o trânsito parado nos dois sentidos. Já na BR-040, em Nova Lima, o trânsito está liberado nos dois sentidos, mas os manifestantes continuam no acostamento da rodovia.
Na Bahia
A greve nacional de caminhoneiros convocada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro promoveu paralizações nas regiões oeste, sul e norte da Bahia nesta quinta-feira (26). Na BR-101, no extremo sul da Bahia, a paralização formou uma barreira instalada em frente ao Posto Rio Mucuri, entre a Fábrica da Suzano Papel e Celulose e o distrito de Itabatã.
A intervenção da Polícia Rodoviária Federal fez com que os manifestantes concordassem em manter o protesto apenas em parte da pista, na altura do quilômetro 942, o que causou lentidão no tráfego nas últimas 24 horas no trecho da rodovia que liga o Espírito Santo ao estado da Bahia.
As paralizações também ocorreram nas regiões oeste e no centro-norte do Estado, na BR-116, onde os caminhoneiros formaram longas filas na rodovia. Para esta sexta-feira eles prometem maisprotestos.
Entenda o caso
A paralisação dos caminhoneiros acontece em todo o Brasil. Nessa quarta-feira (25), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou que a categoria cruzou os braços por não ter recebido resposta da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) sobre as reivindicações.
Os caminhoneiros reivindicam o aumento do valor do frete, a redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios. Além disso, a categoria quer a redução de 35 para 25 anos de trabalho para ter direito a aposentadoria, fim do cartão de frete, não receber pagamento em vale e ter programas de saúde para a categoria. Os motoristas também pedem pontos de apoio nas rodovias para que possam parar e cumprir a jornada de descanso.
(Da redação do Portal Interior da Bahia, com informações do jornal O Tempo-MG./ Foto: ilustração).
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