A
declaração do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado
da Bahia (APLB), Rui Oliveira, de que o que move a greve dos professores “é o
desejo de causar uma derrota fragorosa ao governo” foi apontada pelo secretário
estadual de Comunicação, Robinson Almeida, como prova de que o objetivo da
paralisação, que dura 105 dias, é político.
“Caiu a máscara. Lamentavelmente, o
sindicato abandona a preocupação com os estudantes e as famílias para orientar
os seus filiados ao combate ao governo”, avaliou. De acordo com o titular da
Secom, ao contrário do que tem sido propagado pela APLB, o movimento tem
perdido força.
Segundo Almeida, um balanço da pasta da Educação indica que 972
escolas baianas já retomaram 100% do funcionamento, cerca de 200 têm atividades
parciais e apenas 200 estão totalmente paradas. “Toda semana temos visto o
retorno gradual dos professores. A greve se concentra em Salvador e Feira de
Santana, mesmo assim, várias já voltaram à normalidade. A tendência do fim da
greve é inevitável”, apontou.
Para Robinson Almeida, as atitudes do líder
sindical são “atos desesperados”. “Como não consegue liderar a categoria,
orienta os professores a um beco sem saída e transforma a luta salarial em
combate político”, avaliou.
Do Portal Calila Notícias/Fonte:
Bahia Noticias
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