O publicitário Marcos Valério e um dos sócios, Francisco Marcos Castilho, tiveram os pedidos de habeas corpus concedidos na tarde desta terça-feira (13) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Após 11 dias presos em Salvador, os sócios poderão se liberados a qualquer momento da Polícia Interestadual (Polinter), onde os suspeitos estão detidos. O pedido foi apreciado pelo desembargador Sebastião Reis Júnior, da Sexta Turma. Os acusados responderão em liberdade.
A delegada Neide Barreto, titular da Polícia Interestadual (Polinter), onde os suspeitos estão detidos, informa que é necessário que o STJ envie a documentação formal para a sede da unidade para execução da decisão. "Chegando a documentação, nós os colocaremos em liberdade. Pode ser hoje, amanhã, às vezes até dois dias, não tem prazo. O interesse é por a pessoa em liberdade o mais rápido", explica.
O pedido de habeas corpus de outro sócio Ramon Hollerbach, detido na mesma ocasião, ainda não foi julgado, informa o STJ. Na tarde de segunda-feira (12), o STJ concedeu o habeas corpus para Margaretti Maria de Queiroz Freitas, também sócia da empresa de publicidade e propaganda, que teve liberdade restabelecida no mesmo dia, segundo a Polícia Civil da Bahia.
As solicitações de habeas corpus foram antes pedidas para a Justiça da Bahia, porém negadas no dia 6 de dezembro, após apreciação do desembargador Jeferson Alves Assis, plantonista criminal de dezembro. De acordo com o STJ, a Justiça baiana é informada automaticamente sobre a decisão desta terça-feira.
Nova fraude
As prisões ocorreram em Minas Gerais durante a Operação Terra do Nunca, deflagrada pela Justiça da Bahia e que investiga crimes de grilagem de terra em São Desidério, no interior da Bahia, e aquisição de papéis públicos. A operação resultou na prisão de 10 pessoas na Bahia, em Minas Gerais e São Paulo.
O delegado Carlos Ferro, responsável pelo inquérito afirmou no dia 6 de dezembro ter localizado uma fraude de cerca de R$ 500 mil em tributos. A suspeita é de sonegação do Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis (ITBI). O delegado diz que Marcos Valério deve ser responsabilizado pela nova fraude e indiciado por crime tributário. Informações e foto do G1.
Do Portal Interior da Bahia
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