Buracos, sinalização horizontal e vertical insuficiente, desnível entre a pista e acostamento são alguns dos problemas que os usuários das BR324 e 116-Sul enfrentam.
Entretanto as praças de pedágio possuem excelente iluminação e sinalização, piso de excelente qualidade a um custo de R$1,60 para veículos leves. Serão duas praças na BR324 – atualmente uma já está funcionando – e quem sair ou quiser chegar a Feira de Santana ou de Salvador em breve terá que desembolsar, pelo menos, R$3,20.
Ocorre que entre as obrigações da concessionária Via Bahia está a recuperação total das rodovias e isto deveria ocorrer antes mesmo da empresa cobrar a tarifa dos pedágios.
“É um contra senso. Estamos pagando antecipadamente pelo serviço que ainda não foi realizado”, protestou o deputado Carlos Geilson (PTN) que, diariamente se desloca de Feira de Santana para Salvador para as sessões da Assembléia Legislativa. “Portanto, conheço bem a situação da rodovia”, completou.
Dados da Polícia Rodoviária Federal dão conta de que os acidentes aumentaram na BR324 após a privatização e orientam que o motorista tenha bastante atenção ao trafegar na área devido a “deformidades no pavimento”. Em toda região servida pelas duas BRs a todo instante surgem manifestações contra a qualidade das rodovias.
Na sexta feira, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana realizou-se audiência pública para tratar da questão com a concessionária Via Bahia que não conseguiu justificar porque as estradas estão em condições precárias e quando vão concluir o serviço de recuperação asfáltica.
“Hoje só se trabalha na roçagem e na conclusão das obras da praça de pedágio. E não vemos movimentação do governo em cobrar a recuperação da estrada”, enfatizou Carlos Geilson.
Informações do Interior da Bahia
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