A escolha de Serrinha como sede do Hospital Maternidade do Território do Sisal, anunciada na quarta-feira (15), foi criticada pelo prefeito de Conceição do Coité, Marcelo Araújo (UB), que se posicionou contra a decisão. Ele argumenta que o plano diretor regional da saúde, que estabelece um limite mínimo de 70 mil habitantes para a construção de hospitais regionais, parece ter sido criado para beneficiar Serrinha, ignorando o fato de que Conceição do Coité, com cerca de 67 mil habitantes, possui estrutura adequada para receber o hospital.
“Temos a melhor estrutura, estamos mais próximos das demais cidades e nossa saúde é referência na região, inclusive com muitos pacientes de Serrinha buscando atendimento em nossas clínicas especializadas”, afirmou o prefeito. “Mas estamos perdendo porque, me parece, a impressão que passa, não estou afirmando isso, mas a impressão que passa é de que o plano diretor foi criado para beneficiar a Serrinha”.
Em suas críticas, Marcelo Araújo ressalta que políticos coiteenses da base do governo estadual, incluindo o ex-prefeito Assis (PT) e o deputado Alex da Piatã (PSD), deveriam ter se manifestado contra a escolha de Serrinha.
“Eu não tenho força para reverter isso porque faço oposição ao governo do estado, mas as lideranças aqui de Coité (aliadas ao governo estadual) já deveriam ter feito isso”, disse o prefeito, citando Assis e Alex da Piatã.
O Hospital Maternidade do Território do Sisal contará com 150 leitos, sendo 30 de UTI, e oferecerá serviços de média e alta complexidade em diversas áreas, como clínica médica, cirurgia geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia. A unidade integrará as Redes de Atenção à Saúde e espera-se que gere novos empregos, melhore a qualidade de vida da população e reduza a necessidade de deslocamentos para outros municípios para atendimento médico especializado.
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