Ao todo, quatro corpos foram localizados pela polícia: três estavam dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro; e outro no segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul. Essas áreas são disputadas por milícias e facções.
Dois corpos já foram identificados: Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan.
A principal hipótese da polícia é de que o médico baiano Perseu Ribeiro Almeida teria sido confundido com o Taillon Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, que, segundo a polícia, é líder de uma milícia da zona oeste e vive em confronto com a quadrilha de Lesk.
Os outros mortos foram Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bonfim. O médico Daniel Sonnewend Proença sobreviveu ao ataque criminoso e encontra-se hospitalizado.
Ligação interceptada
Momentos antes do assassinato dos três médicos, a Polícia Civil do Rio interceptou conversa telefônica que os investigadores consideram um indício de que as vítimas foram mortas por engano.
Segundo a polícia, BMW havia recebido a informação de que o miliciano Taillon estava no quiosque da Naná e tentou explicar o local para um comparsa incumbido de matá-lo. O quiosque da Naná, no entanto, fica entre os postos 3 e 4 da orla da Barra da Tijuca.
Outro indício de que o crime tem relação com a quadrilha de Lesk é que o carro usado no crime, um Fiat Pulse branco, foi rastreado pela polícia e seguiu até a favela de Cidade de Deus, que é uma base do Comando Vermelho.
Do Portal Ailton Pimentel/Por CORREIO
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