A intervenção cirúrgica é o tratamento mais extremo para casos graves de artrose no quadril. Com o tempo, a cartilagem entre o fêmur e o osso do quadril vai se desgastando e causa bastante dor ao paciente. Na artroplastia, é colocada uma prótese no lugar, que pode ser de metal ou de cerâmica. Apesar de a cirurgia ser complexa, o risco é baixo, segundo especialistas.
Como o SUS é gerido de forma descentralizada, são os Estados que administram a espera de cirurgias e procedimentos, classificando os pacientes de acordo com a urgência e a gravidade do quadro. A partir de abril deste ano, eles apresentaram ao Ministério da Saúde quantas pessoas aguardam na fila de cada tipo de cirurgia, por causa de um plano que a pasta tem para acelerar as listas de espera.
De acordo com os dados declarados ao Programa Nacional de Redução das Filas, 43% das 8.348 pessoas que aguardam por uma cirurgia para a artrose no quadril estão no Rio Grande do Sul. O Estado tem 3.684 pessoas na fila. A reportagem questionou a Secretaria de Saúde do Estado, que respondeu que a pasta “não regula cirurgias, mas a primeira consulta especializada”. “A inserção é apenas para registro da fila interna dos hospitais”, disse, em nota.
Depois do Rio Grande do Sul, a maior fila está no Goiás, com 2.520 pacientes – 30,1% do número nacional. As filas dos dois Estados, juntas, têm 6.204 pacientes ou, em percentuais, 73,1% da fila do SUS.
Do Portal Ailton Pimentel
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